Nunca mais!


28 de março de 2013. 1968 nunca mais!

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Nunca mais estudantes na rua, nunca mais violência policial, nunca mais opressão as minorias, nunca mais manipulação da mídia, nunca mais.

Todos os anos, uma série de atos acontecem em 28 de março, em memória a morte do estudante Edson Luis. Sempre emocionantes, mobilizam estudantes – sobretudo secundaristas – em todo o país: “Edson Luis: sempre presente!”

Edson Luis - presente!



Édson foi morto com um tiro a queima roupa. Não era uma liderança do movimento estudantil, apenas participava de um ato político, em defesa da educação. Como tanto outros estudantes, ele só queria a garantia dos seus direitos. Mas em meio ao confronto, foi mais uma vítima da ditadura. Mas se tornou símbolo de luta, pois os estantes que lá estavam resistiram e não deixaram o seu corpo ser recolhido, pois se isso acontecesse certamente ele desapareceria como tantos outros nomes e rostos sumiram simplesmente.

Nunca mais!

Com o fim da ditadura, o cenário político mundo muito, mas algumas coisas continuam presentes.

Nunca mais estudantes na rua?



Nunca mais violência policial?



 
Nunca mais opressão as minorias?
LGBT
Nunca mais manipulação da mídia?

Nunca mais.

Ocorreu ontem mais um ato contra o aumento das passagens em Porto Alegre.  Centenas de manifestantes nas ruas, a maioria deles estudantes. Alguns agredidos, outros enquadrados, todos roubados, explorados e oprimidos.

Nunca mais?

Enquanto isso um dos maiores representantes da opressão e da supressão de direitos, preside a Comissão de Direitos Humanos.
Ao ser acusado de racista, solicita a prisão de um manifestante.

Nunca mais?

Ainda bem que hoje vivemos em uma democracia e temos direitos assegurados.

Seria bom se estivéssemos certos disso.
Hoje é dia de lutar mais uma vez pelos nossos diretos, e assegurar que os ocorridos em 1968 não mais ocorram.

Nunca mais?

Não podemos deixar passar.
Lembrar o 28 de março. Mas agora é nunca mais de verdade! Vamos às ruas!


Militante do Movimento Contestação e do Fortalecer o PSOL.

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